Madre Hay Una Sola (tradução)

Original


Bersuit Vergarabat

Compositor: Bersuit Vergarabat

Cidades gigantes, enormes cloacas...
Torrentes viajam em direção ao mar, de um amor que cheira mal.
Como anunciando ao céu o nosso destino,
Veem-se as marcas da morte, pelas janelas do avião.

O progresso foi um fracasso, um suicídio...
A prosperidade há muito ansiada, foi o mais pesado fardo.
Para que um juízo final, se já nos perdemos...
Numa explosão natural, haverá uma grande seleção...

Te agradeço... Porque estou aqui...
Tu és minha única mãe, com alma e vida eu venero o teu jardim.
Te agradeço, ainda que me vá...
Envergonhado por ser parte da espécie, que hoje te viola em um patético festim.
Mesmo assim não te livrastes de nós.

Nosso desleixo, por ter sido agraciado, foi acreditar que não vales nada.
Estás parindo filhos cegos, estás cansada.
Apesar de suas lágrimas salgadas, que podem nos afogar, se quiseres.

Os poucos que te amam, não são fortes.
São como relíquias, apenas passeando em pacotes de turismo;
Não há mais amigos do sol, sem mais oferendas,
Apenas este ataque mortal, ao meio do coração.

Te agradeço... Porque estou aqui...
Tu és minha única mãe, com alma e vida eu venero o teu jardim.
Te agradeço, ainda que me vá...
Envergonhado por ser parte da espécie, que hoje te viola em um patético festim

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